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Como a computação cognitiva vai influenciar o seu marketing digital


Desenho de Robô

Sei que demorei para escrever neste mês de setembro, mas aconteceram uma série de compromissos. Três eventos para dar atenção - o CINFORM em Salvador, a Semana da Pessoa com Deficiência em Aracaju e o Social Media Week em São Paulo - além da minha tramitação da UFS para a UFBA. Em meio a todas estas tarefas e ações outras, eis que eu tinha que dar uma pausa para escrever este post sobre a computação cognitiva e como ela vai impactar a nossa vida por meio, principalmente, do marketing digital. Preciso muito falar sobre isso porque este assunto, realmente, dá o que falar.


A origem do desejo para abordar este assunto surgiu a partir de um evento da IBM que tive a oportunidade de participar este ano. Na ocasião, pude assistir uma palestra sobre o Watson. Desde então, tenho procurado saber mais a respeito, utilizando os celebres questionamentos:

Quem é Watson?

Como vive?

Como se alimenta?


Mas antes de responder estas questões, vamos começar a partir da definição de computação cognitiva.

O que é a computação cognitiva

Esse é um termo relativamente novo, popularizado a partir de 2011, com a repaginada da IBM. Contudo, Newell elaborou a primeira definição para computação cognitiva em 1990, descrevendo-a como um único conjunto de mecanismos para todos os comportamentos cognitivos.


Em 2011, Modha acrescenta que a computação cognitiva tem por objetivo implementar uma teoria computacional unificada ao pensamento. Desse modo, tem como princípio minimizar as tarefas mentais humanas que geram conhecimento, em última instância, por meio de conceitos produzidos por pensamentos gerados pelo processamento lógico mediado, a exemplo de percepção, linguagem, aprendizado e memorização.


De forma sucinta computação cognitiva se refere a computadores executarem ou emularem ações baseadas em aspectos cognitivos como seres humanos fazem. Em linhas gerais nasce o programa de computador, aprende de forma mediada, consome, troca e reproduz grandes quantidades de dados e morre (bom, esta parte final não sei).

Com o apoio de mais três colegas, Chang Lee publica um artigo em 2015 sobre o desenvolvimento da computação cognitiva, defendendo que é precipitado afirmar que a computação tradicional é superior ou inferior a computação cognitiva, uma vez que ambas estão em constante desenvolvimento.

Mas a grande questão é Podem as máquinas pensar?

Essa pergunta não é nova, mas continua cada vez mais atual e pertinente a medida que os sistemas computacionais, aplicações com base em inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e o big data avançam e convergem em inovações cada vez mais complexas e ao mesmo tempo populares.


Na perspectiva da computação cognitiva, os computadores vão para além dos cálculos avançados e processamento de dados, pois eles são capazes de processar, perceber e adquirir conhecimentos.


Para nossa alegria (ou desesperos de alguns), o Watson sabe falar português brasileiro. Na realidade, foi um dos primeiros idiomas que ele aprendeu. Segundo um representante da IBM, que tive oportunidade de trocar algumas ideias, a Organização tem interesse de parcerias no Brasil. E para isso, tem feito um trabalho forte de divulgação dessa inovação tecnológica por meio de vídeos, cursos e palestras.


Mas a IBM não está sozinha; Outras empresas também têm trabalhado com a computação cognitiva e desenvolvido os, agora famosos, "chatsbots". Então, voltamos ao Watson! sendo pertinente entendermos quem ou o que é, como e onde vive, etc.

Watson's... como vivem, como se alimentam

Watson é uma aplicação, que gosto e costumo imaginar como robô computacional, capaz de aprender e responder perguntas variadas. Sim isso mesmo que você entendeu: "aprender". Podemos considerar, então, que Watson vive no computador.


Um dos maiores exemplos que gosto de dar para entendermos a grandiosidade do Watson foi sua aparição no programa de TV, onde derrotou dois vencedores de um programa americano de perguntas e respostas.

Watson em Programa de pergunta e resposta

Fonte da foto: IBM

Nota sobre a imagem: Só para esclarecimento, Watson é o do meio!

Outro exemplo que também julgo interessante foi o trabalho de Watson na Pinacoteca de São Paulo, no projeto A Voz da Arte. Na ocasião as pessoas interagiam com a obra de arte fazendo questões variadas sobre execução, período e composição artísticas das obras, etc.

Mulher em frente a obra arte

Fonte da foto: IBM

Para responder como Watson se alimenta, vale salientar que é por grandes massas de dados. Então, o que se aplica aqui é o aprendizado, armazenamento, processamento e desenvolvimento de novas informações dependendo de pouca interação humana para tal. Como isso é possível? Por meio dos sistemas cognitivos que são sensíveis à percepção para execução de ações práticas com excelência. Basicamente isso se dá por meio do conjunto de APIs formadas por algoritmos capazes de receber como entradas dados textuais, imagéticos, e informações contextualizados.

E como essa inovação impacta no marketing digital?

Os algoritmos elaborados para respostas em computação cognitiva são capazes de indexar, classificar, predição, síntese de voz e fornecer respostas automáticas, dentre outras funções. O sistema cognitivo permite a síntese de resposta autônoma que aprende a responder proporcionando o engajamento com o usuário.


A computação cognitiva, por intermédio dos algoritmos inteligentes, podem lhe informar se uma notícia, twitters ou post está falando bem ou mal da sua empresa, serviço ou produto. É possível saber o que seus consumidores e usuários falam e pensam sobre sua empresa.


Outro aspecto também interessante é que o algoritmo pode aprender a melhor forma de falar sobre o seu produtos por meio da regra inicial implementada. Nesse quesito precisamos levar em consideração que como ele aprende por meio de percepção, ao interagir com seus usuários, ele aprimora o aprendizado. Traduzindo isso em termos de marketing, o robô entrega resultados aos seus clientes de maneira mais personalizada sobre seu produto ou serviço de acordo com as necessidades implícitas transmitidas pelo próprio usuário.


A grande diferença aqui é que não seria mais necessário implementar todas as regras e sim permitir que o computador aprenda todas elas. Para tanto é necessário ensiná-lo através do sistema cognitivo que compreende o conjunto de percepções (sistema de entrada de dados).


Vale considerar que este tipo de sistema não gera conhecimento por conta própria. Ou seja é necessário ensinar. Os ensinamentos podem ser por via:

  • Experiências passadas (por intermédio de texto, linguagem natural, áudio, imagem, sinais, etc.);

  • Curadoria digital (por intermédio de um especialista).


Depois de saber do que Watson é capaz, estou iniciando uma campanha: Watson para presidente do Brasil! Então junte-se a mim nesta empreitada! e deixe o seu gostei.

Um abraço e recomende este texto a um@ amig@!

Barbara Coelho

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