As principais contribuições do Neuromarketing para Educação [o que não lhe disseram]

Olá educador! o marketing digital chegou para mudar de vez, não só o mercado, mas a cabeça dos gestores educacionais. Isso graças as mudanças de comportamento dos sujeitos educandos e, por vezes, dos educadores que também precisam mudar neste processo. E é estando atenta a este movimento em minhas pesquisas que percebi os benefícios e efeitos do "NEUROMARKETING".

O termo é a junção da NEUROCIÊNCIA + MARKETING. Ele diz respeito aos estudos do cérebro de um consumidor ativo, visando entender como se dá a lógica, as motivações e os estímulos frente às situações de compra.

O especialista Jürgen Klarić indica que 85% do processo de decisão é insconsciente. Já os estudos mais recentes divulgados por Harvard apresentam que tal processo pode chegar a 95%. Imagina então o que isso quer dizer!

Os especialistas dizem que o neuromarketing é a chave para entender a lógica sobre o comportamento de consumo. Dito isto, a intenção por trás das pesquisas de neuromarketing é descobrir os impulsos, desejos e o que motiva o sujeito tomar uma decisão de comprar, de assistir, de ler, ou mesmo de compartilhar algo nas redes sociais. E para isso a neurociência não poupa esforços para identificar as reações neurológicas que são expostas a uma série variada de estímulos externos que objetivam chegar a parte conhecida como "Límbico" do cérebro. O neuromarketing visa fazer com que um efeito chegue nas partes do Límbico (cérebro, emocional e intuitivo) e Reptílico (insconsciente).

Para tanto, o neuromarketing apresenta técnicas próprias, com investigações controladas e instrumentos advindos da neurociência.

As principais contribuições do neuromarketing para Educação

Considerando estes aspectos, querido colega educador, a medida que tenho estudado sobre o marketing digital para educação tenho percebido que estamos cegos. Sim isso mesmo: cegos!

Frente a tantas transformações que tem acontecido na educação continuamos, por exemplo, abordando e difundindo os produtos e serviços educacionais de forma linear e muitas vezes de forma desconectada com as reais demandas do público educando.

Desse modo, a partir das pesquisas que tenho realizado e do contato com alguns especialistas do neuromarketing, pensei em elaborar uma lista preliminar com as principais contribuições dessa disciplina para educação. Vamos aos primeiros:

Entender que o cérebro do público feminino é diferente do masculino, logo os estímulos não podem ser os mesmos para ambos;
As pessoas não sabem o que querem. Então se você tem um curso, por exemplo, e quer divulgar: crie a demanda;
Entender que as pessoas tem medo. Ao anunciar um novo tema de discussão, produto ou serviço educacional, as pessoas terão medo;
O cérebro gosta de formas arredondadas. Este é um aspecto que é sempre interessante levar em consideração na hora de comunicar na educação;
O sistema educativo está cheio de aspectos limitantes. Entender as limitações permite tentar a transformação;
As cores tem um efeito no cérebro humano. E cada cor terá impacto-influência em partes diferentes do cérebro. Este é um aspecto super interessante para o neuromarketing, principalmente, considerando que algumas cores terão uma reação maior em partes que favorecem o aprendizado como o pré-frontal, a exemplo do azul e do verde;
O cérebro é otimista. Então, a conexão é mais bem estabelecida quando se sorrir, quando se faz sorrir. Os estudos dizem que as pessoas aprendem mais como riem. Cresci da infância para adolescência com esta máxima que vi em um livro na casa dos meus pais: "Rir é o melhor remédio".

Você sabia que:

Os estudos de Neuroeducação tem apontado que as crianças que estudam mascando chiclete aprendem 35% mais?

As crianças que escrevem ou desenham no caderno enquanto estudam, ou mesmo que rabiscam nas mesas, aprendem 35% mais do que as que digitam nos celulares e no computador?

[E POR VEZES ALGUNS EDUCADORES DEFENDEM QUE SE DEVE SUBSTITUIR TODOS OS CADERNOS POR TABLETS] ...

Continuamos esta conversa na próxima semana... bom festejos juninos para vocês!

Barbara Coelho

Doutora em Educação

#Neuromarketing #Segmentaçãodenicho #Persona